Empresa também oferece toda uma linha de controles sem fios para consoles retrô

Por Matheus Gonçalves

Como vocês sabem, eu adoro videogames antigos. Além de escrever bastante sobre isso aqui no TOAD, eu dedico uma categoria especial a clássicos retrô no meu canal do YouTube. Se você nunca assistiu os vídeos de RetroPlay, dá uma conferida!
 

 
É por essas e outras que a seguinte notícia me deixou tão interessado. Acontece que uma empresa chamada Analogue, resolveu entrar de cabeça nesse mercado para gamers saudosistas com pé na porta e tapa na cara.

Primeiro, com uma espécie versão com hardware atual do NES, com recursos como saída HDMI, circuitos eletrônicos que otimizam os gráficos (com upscaling pra 720p ou 1080p), zero de lag e zero de degradação da imagem, som otimizado, chaveamento entre jogos japoneses (Famicom), americanos e até quatro entradas para controles.

O IGN fez um unboxing deste console, chamado Analogue Nt:
 

 
E aqui, um review, feito pelo GameSpot:
 
 
O preço é assustador: US$ 500. E ainda assim, vendeu todas as unidades no dia do lançamento. Tem doido pra tudo, não é verdade?

Mas eles não pararam por aí, e agora é que as coisas ficam interessante. A mesma empresa, numa parceria com a 8Bitdo, criou um adaptador sem fio para que a gente possa utilizar controles atuais (como do Wii Mote, Wii U e PlayStation 4) no Nintendinho velho de guerra que, espero eu, você tenha em algum lugar da sua casa.

O Retro Receiver nada mais é que uma interface Bluetooth que recebe e converte sinais dos joysticks de forma que o NES consiga interpretar e executar.

Claro que eles também oferecem versões sem fio dos controles do Super Nintendo, Nintendinho e Arcade, que funcionam com esse adaptador.

 

 
Tendo em vista o conforto e a praticidade de usar um destes joypads, sem ter nenhum fio para te atrapalhar, acho que o preço é relativamente justo: US$ 19,99. E a caixa ainda contém um cabo USB para facilitar o pareamento.
 

 
A não ser que você seja um destes gamers antigos, puristas, que vêem no cabo plugado ao console uma extensão do próprio corpo, se conectando ao videogame como se vocês dois fossem uma coisa só, transcendendo os limites do virtual e do real, do digital e do analógico, do bom senso e de uma possível temporada num centro de tratamento psiquiátrico.

Fica a critério de cada um, não é verdade?

Agora vocês me dão licença que eu vou jogar Metroid.

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