Imprimindo algumas partes em 3D e com um pouco de conhecimento de eletrônica, você pode…
Ave de rapina ferida gravemente recebeu um bico biônico graças às evoluções da tecnologia.
Por Matheus Gonçalves
Por volta de 2005, uma linda águia-de-cabeça-branca, do Alasca, foi baleada por um caçador, perdendo parte do bico em um ferimento capaz de impedir que ela se alimentasse.
Segundo o site grist.org, a ave foi resgatada por voluntários de uma organização sem fins lucrativos chamada Birds of Prey Northwest, e estava muito fraca e com muita fome.
Ela recebeu tratamento, alimentação por tubos e pinças, mas era evidente que o bico não voltaria a crescer. E, por isso, era possível que ela fosse sacrificada.
Foi então que Jane Fink Cantwell, uma especialista em aves de rapina (meio maluca, que se veste como Indiana Jones), se recusou a aceitar a morte da águia. Ela entrou em contato com o engenheiro mecânico Nate Calvin do “Grupo de Engenharia de Kinetic“, e junto com outros cientistas, engenheiros, e até um dentista, eles projetaram uma prótese de polímero de nylon que poderia perfeitamente substituir o bico do pássaro.
Calvin desenvolveu o novo bico usando um programa de modelagem 3D e usou uma impressora 3D para trazer o modelo ao mundo real. Foi necessária uma pequena cirurgia para anexar a prótese à águia, mas agora ela, apesar de não poder voltar à vida selvagem, é capaz de comer, beber e realizar outras tarefas normais de um animal como esse.
Esse caso pode ser o primeiro passo para a criação de projetos semelhantes, no cuidado de animais.
Por que a tecnologia pode SIM fazer bem para a natureza. Esperança na humanidade restaurada.
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