Há exatos 30 anos o console da Nintendo chegava ao mercado dos Estados Unidos mudando…
Console veio antes do NES e com certeza ajudou a criar a indústria dos games.
Por Matheus Gonçalves
Sem o Nintendo Famicom, não existiria o NES. E sem o NES, bem, sem o NES a indústria dos videogames como nós conhecemos talvez sequer existisse.
É difícil apreciar a história enquanto você está vivenciando seu progresso, mas há 30 anos, no dia 15 de julho de 1983, eu tinha acabado de fazer 1 ano de idade e a – até então, somente japonesa – Nintendo empurrava a primeira peça nesse efeito dominó gigantesco que hoje representa um universo de bilhões de dólares, dando a ela um renome que muitas vezes se confunde com os próprios games em si.
Entre acordos com a Atari que não foram pra frente e investidas no ocidente, se fizermos uma retrospectiva veremos que se o Nintendo Famicom não tivesse existido, talvez o Super Nintendo jamais fosse produzido. Talvez o Mario, Link e a lenda de Zelda, Donkey Kong, e tantos outros personagens que fazem parte da nossa vida, sequer existiriam.
A verdade é que as crianças que jogaram o Famicom no Japão e o NES no resto do mundo já cresceram. E muitas delas sequer se deram conta de forma real sobre as evoluções de hardware e software quando se compara com os equipamentos atuais. “Ah, é videogame”… não, não é apenas isso, com esse desdém. É praticamente a história de vidas contadas através de muitas… vidas. E continues, e checkpoints e horas e horas de diversão, aulas de inglês, momentos de raiva, momentos de glória, através de joysticks, combos sequenciais ou apenas um botão, no momento certo.
E nada mais atual que games 8-bit, 16-bit, nessa nostalgia maluca que nos leva a ainda sentir alegria ao se assoprar um cartucho. Quem sabe daqui a alguns anos as crianças vão lembrar com esse mesmo saudosismo de um antiiiigo PlayStation 3, ou de um portátil da Nintendo chamado 3DS que era bem divertido, quadrado, com bateria ‘limitada’ (perto do que vem por aí, mesmo hoje sendo excelente), e sobre jogos do passado que revolucionaram, como títulos de várias franquias como Skyrim, Uncharted, Call of Duty, Forza, Last of Us e tantos outros. Em emuladores estranhos como os que a gente faz hoje com jogos do Nintendinho.
Ou será que essa é só uma ‘moda’ entre as pessoas da nossa idade? Sei lá. História se faz em ciclos. E você está participando ou escrevendo um neste exato momento.
Portanto, feliz aniversário, Famicom. Pelos seus 30 anos e por ser mais atual do que nunca.
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