Jogo promete uma experiência 3D com muito mais qualidade gráfica.
De relógios com mini-game a jogos do DSi, nem sempre a franquia esteve sob a batuta da gigante japonesa. Confira o que saiu destes projetos.
Por Matheus Gonçalves
Se você acompanha o site há algum tempo, já sabe quanto a gente gosta de Zelda. É uma paixão longa, deste o The Legend of Zelda do Nintendinho até os dias de hoje.
Aliás, hoje, dia 22 de agosto, é o 27° aniversário de lançamento deste Zelda nos Estados Unidos. VINTE E SETE ANOS!
E no Japão isso aconteceu em 86!
E, literalmente, tenho jogado todos os dias o “A Link Between Worlds“ e é provavelmente um dos melhores jogos já feitos para o 3DS, recomendadíssimo.
Chupa essa, Rei Arthur!! #Zelda pic.twitter.com/i4J0jcjU1s
— Toad (@toadgeek) August 20, 2014
Mas hoje vamos falar de jogos da franquia de Zelda que não foram produzidos pela Nintendo. E eu duvido que você conheça todos!
A gente poderia começar essa lista com o lindo e novíssimo Hyrule Warrior do Wii U, que foi desenvolvido pela Omega Force, mas sob a batuta direta da Nintendo, então não sei se conta. O que vocês acham?
De qualquer forma, vamos fazer uma verdadeira viagem no tempo aqui:
Nelsonic
Este relógio com uma tela de LCD além de mostrar as horas, vinha com um mini-game de Zelda embutido.
Lembra muito o jogo original The Legend of Zelda, inclusive, mas sem uma história. Em vez disso, é como se Link estivesse em uma quest atravessando oito dungeons com quatro salas cada uma.
Em 89, isso certamente era algo sensacional!
Animation Magic
Um dos três jogos que surgiram à partir de uma fracassada tentativa de criar um acessório de CD para o Super Nintendo (que culminou no PlayStation).
O The Faces of Evil é um jogo side-scrolling (desses que você vai andando pelo cenário lateralmente) na pegada de Zelda II: The Adventure of Link.
Já que era um jogo do CD-i, ele vinha repleto de cutscenes, que era o futuro da época (pra entender melhor, assista a primeira parte do Vida Extra sobre jogos vs filmes).
A história conta um pouco de quando Link foi até Faraway Land, quando Ganon tinha começado seu legado.
Animation Magic
Lançado junto com The Faces of Evil, o The Wand of Gamelon também é uma aventura side-scrolling lançado para o CD-i.
Neste título, Link e o Rei estão desaparecidos, e você joga com a Princesa Zelda em busca dos dois personagens.
Empoderamento feminino Made In Animation Magic.
Viridis
Este foi o terceiro jogo do CD-i lançado naquela situação. Zelda’s Adventure é um jogo de ação e aventura bem diferente do que estávamos acostumados a ver.
Nele, o cenário se move de baixo pra cima, com gráficos bem mais trabalhados e, em vez dos cutscenes, o game apresentava cenas com atores reais, interpretando os heróis. Pra ser sincero, me lembrou bastante novelas mexicanas.
O plot tinha Zelda também como personagem principal, enquanto Link tinha sido aprisionado por Ganon.
Ela tinha que salvá-lo.
Flagship (Capcom)
Parte da série principal de Zelda, esse é um dos poucos títulos que tem alguma similaridade com o original Legenda o Zelda e o Link to the Past.
Foi lançado para o Gameboy Color e se passa em Labrynna, quando Link tenta salvar Nayru, a Oráculo das Eras que foi amaldiçoada com um terrível encantamento.
Flagship (Capcom)
Lançado também pela Flagship (Capcom), junto com o Oracle of Ages, o Oracle of Seasons mantém o andamento de cenário de cima para baixo (top-down), mas agora com a aventura acontecendo em Holodrum.
Piadinhas com Carlinhos Brown e Michael Jackson não serão toleradas.
Desta vez, Link precisa salvar Din, a Oráculo das Estações que foi raptada e aprisionada dentro de um cristal, fazendo com que as quatro estações e as essências da natureza ficassem completamente bagunçadas.
Flagship (Capcom)
Jogo do Game Boy Advance, para até quatro jogadores, este título faz parte da sequência original de Zelda. O multiplayer era um bônus incluído junto com um relançamento do Link to the Past.
Em Four Swords, Link tem acesso a uma espada que o divide em quatro pessoas diferentes. Adivinha quem ele tinha que resgatar?
Flagship (Capcom)
Ainda na mão da Capcom, este novo jogo da franquia, lançado para o Gameboy Color, continuava usando o modo de tela top-down, num game onde Link e seu gorro falante (sim, ele tinha um gorro que fala) precisam resgatar Zelda de um terrível encantamento que a transformou em pedra.
Vanpool
Este é um título para o Nintendo DS, que é muito mais um spin-off que um jogo de Zelda propriamente dito.
No game, um bizarro personagem chamado Tingle, no auge dos seus 35 anos, voa pelo cenário preso a um balão, na tentativa de coletar rupees.
O problema é que ele tem que coletar muito, pra poder entrar no paraíso chamado “Rupeeland“.
Qualquer semelhança com sua vida, trabalhando igual um maluco pra juntar dinheiro e viver tranquilamente é mera coincidência capitalista. 😛
Vanpool
Lançado exclusivamente no Japão, este jogo podia ser baixado para o DSi, através da loja DSiWare, e era estrelado pelo ambicioso Tingle.
A ideia continuava sendo enriquecer, mas agora numa pegada mais cassino, com pequenos jogos de moedas, cartas e de azar.
Vanpool
Mais um jogo do Tingle. O agora personagem de meia idade se vê preso dentro de um livro de histórias malucas, na pegada Alice no País das Maravilhas. E agora ele tem amigos que vão ajudar a chegar no castelo.
A única forma dele voltar para sua vida normal é dançar com a princesa.
Com um plot desse, já que ele é maior de idade, daria pra resolver com tequila. Mas só para maiores de idade, crianças.
Chegamos ao fim desta viagem por jogos diferentes, paralelos e bizarrices atreladas à franquia de Zelda.
E aí? Conhecia todos estes games? Qual você gostou mais?
Conhece algum que não está na lista? Deixe sua sugestão aqui embaixo nos comentários que a gente acrescenta ao post.
[via Kotaku]
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