Existem muitas diferenças entre a prestação de serviço do Brasil e dos Estados Unidos. E…
É necessário aprimorar suas habilidades e buscar ter o maior número de diferenciais possível!
Por Matheus Gonçalves
Oi pessoal, tudo bem? Dando sequência ao projeto que busca ajudar quem tem dúvidas sobre como é morar nos EUA, vou transcrever aqui pra vocês uma das conversas que tive com colegas que me pedem dicas à respeito de como trabalhar com TI na terra do Obama.
Então você é mais um cientista/engenheiro da computação querendo ficar maluco pelo mundo. Ainda está estudando? Tá revendo conceitos de física, cálculo básico, integral e derivada de X? Tendo aulas de lógica, algoritmos? Já se formou? Fez alguma especialização? Bacana.
Eu ainda moro em Atlanta, e devo ficar por aqui por mais algum tempo. O mercado de TI aqui é espetacular. É fácil ter semanas nas quais você recebe ofertas de trabalho todos os dias. Fora da Georgia a realidade não é diferente. Para qualquer pessoa sem impedimentos e com bom background de desenvolvedor/programador/analista, conseguir emprego aqui é fácil.
“Como assim, impedimentos, Toad?” – Queria eu que estivéssemos falando de futebol…
Eles só te contratam se você já tiver um visto de trabalho válido. Um H-1B ou um PERM (Green Card). Dificilmente alguém vai ser o sponsor (financiador) do seu visto. Infelizmente é muito, muito raro que isso aconteça.
Pra fazer isso acontecer, você vai ter que primeiro contar com a sorte* (sim, é preciso de sorte pra que alguém avalie seu currículo), e depois é absolutamente necessário que você possua habilidades de análise, programação, comunicação e relação interpessoal que te faça se destacar. Que faça de você um profissional que eles não conseguem encontrar.
E por que isso? Porque…
Eu tive que passar por tudo isso, mas com um fator que facilitou um pouco: para trabalhar aqui, fui convidado pela filial americana da minha empresa, pautado no meu trabalho dentro da Matriz do Brasil. Ou seja, os caras sabiam tudo sobre mim e já conheciam meu trabalho.
*Sorte 😉
O visto inclusive é outro, não o H-1B. Se chama L1 e tem algumas diferenças importantes. Talvez tenha ajudado o fato de que eu fiquei buzinando na orelha dos meus gerentes e diretores toda semana dizendo que eu estava buscando uma experiência internacional. Assim que a galera daqui mandou um comunicado pro Brasil informando sobre a vaga, eu fui um dos primeiros a ser indicado pra participar do processo de seleção.
Então, como dizem os americanos: speak up! Deixe claro que essas são suas intenções 🙂
Então, se você ainda estiver estudando:
Se já se formou:
Basicamente é isso. E, quando estiver vindo pra cá, leia os textos sobre “O pesadelo do Credit Score” e “Impressão de um brasileiro depois de 365 dias” que vão te ajudar a se adaptar e crescer mais rápido.
Acho que é isso. Qualquer dúvida, deixe uma mensagem aqui na área de comentários. E boa sorte.
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